Wilson Santos descarta PP da base
de sustentação na Câmara
A bancada de vereadores do PP está “rifada” da base de apoio do prefeito Wilson Santos (PSDB). Pelo menos isso que o próprio tucano deixou bem claro, nesta sexta-feira, em entrevista ao MidiaNews.Depois de reconhecer que cometeu um erro ao tentar desmembrar secretarias e criar mais cinco cargos de primeiro escalão para acomodar velhos e novos aliados políticos, o prefeito recuou e endureceu o jogo. E hoje disse com todas as letras que não vai mais trabalhar para ter o partido do presidente do Legislativo, Deucimar Silva, em sua base de sustentação.“O PP nunca foi nosso aliado. No primeiro turno da eleição do ano passado, apoiou o candidato Walter Rabelo (PP) e, no segundo turno, uniu-se a Mauro Mendes (PR). Então, não temos obrigação nenhuma com o partido. Não digo que vou fechar as portas do diálogo porque política se faz é com conversa, mas não há cargo disponível no primeiro escalão para mais ninguém”, disse.Os três vereadores pepistas, Deucimar Silva, Leve Levi e Everton Pop, vinham trabalhando no sentido de acomodar o suplente Marcus Fabrício na Secretaria de Habitação e pleiteavam ocupar também a Secretaria de Regularização Fundiária, que seria criada com o desmembramento da Habitação. Mas, com o recuo do prefeito, o partido, se quiser, poderá ocupar cargos de segundo e terceiro escalão, o que não lhe é conveniente.Se a bancada progressista seguir a orientação da maior liderança do partido, o presidente da Assembléia Legislativa, deputado José Riva, não terá nenhum cargo no Governo Municipal e, com isso, vai ter mais liberdade para votar as matérias de interesse da sociedade.“Sou contra o partido ocupar cargos. Acho que a bancada tem que ficar livre para apoiar realmente os projetos que são importantes para Cuiabá e para fiscalizar as ações do prefeito e endurecer o jogo quanto aqueles projetos que interesse apenas ao Executivo”, disse Riva, há menos de uma semana.PTRB de Ralf LeiteA situação também não está boa para o PRTB, que teria uma secretaria, com a nomeação do coronel Edson Leite, pai do vereador Ralf Leite, que se envolveu no escândalo sexual com um travesti de 17 anos e acabou preso pela Polícia Militar, em que pese o vereador Professor Néviton já ter manifestado apoio incondicional ao prefeito.
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