Secretaria de Segurança receberá lista com
20 liderançar marcadas para morrer em MT
Uma lista com o nome de 20 pessoas marcadas para morrer em Mato Grosso será entregue ao secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, Diógenes Curado, na próxima quarta (1º), pelo Centro Burnier Fé e Justiça, entidade ligada à defesa dos direitos humanos. A lista contém nomes de lideranças indígenas, religiosas, ou ligadas à questão de terra e trabalho escravo. O objetivo, segundo Inácio José Werner, 49, da equipe executiva da entidade, é sensibilizar o secretário para tentar incluir essas pessoas no Programa de Proteção à Testemunha.
Conforme Werner, todas as pessoas que estão incluídas na lista correm risco real de morte, sendo que algumas delas já estão morando longe de casa há meses, dormindo cada noite em um lugar diferente. "Queremos mostrar ao governo que essas pessoas existem e colocar a responsabilidade sobre ele, pois se alguma delas for assassinada o governo não pode alegar que não tinha conhecimento da situação", disse Werner.
Entre as lideranças indígenas ameaçadas estão pessoas que lutam contra a grilagem e exploração das áreas demarcadas. Já entre os que tratam da questão da terra há assentados que denunciam a venda de terra para terceiros e outros que ainda estão acampados mas são considerados culpados pelo proprietário da terra que está sendo desapropriada.
Alguns ameaçados denunciaram trabalho escravo e as lideranças religiosas da lista viraram alvos porque apóiam todos esses movimentos sociais.
A data foi escolhida pelo centro porque antecede a assembléia da Comissão Pastoral da Terra (CPT), marcada para os dias 2 e 3 de abril. Algumas dessas pessoas ameaçadas devem se encontrar com o secretário para prestar mais informações sobre a situação que vivem.
Conforme Werner, todas as pessoas que estão incluídas na lista correm risco real de morte, sendo que algumas delas já estão morando longe de casa há meses, dormindo cada noite em um lugar diferente. "Queremos mostrar ao governo que essas pessoas existem e colocar a responsabilidade sobre ele, pois se alguma delas for assassinada o governo não pode alegar que não tinha conhecimento da situação", disse Werner.
Entre as lideranças indígenas ameaçadas estão pessoas que lutam contra a grilagem e exploração das áreas demarcadas. Já entre os que tratam da questão da terra há assentados que denunciam a venda de terra para terceiros e outros que ainda estão acampados mas são considerados culpados pelo proprietário da terra que está sendo desapropriada.
Alguns ameaçados denunciaram trabalho escravo e as lideranças religiosas da lista viraram alvos porque apóiam todos esses movimentos sociais.
A data foi escolhida pelo centro porque antecede a assembléia da Comissão Pastoral da Terra (CPT), marcada para os dias 2 e 3 de abril. Algumas dessas pessoas ameaçadas devem se encontrar com o secretário para prestar mais informações sobre a situação que vivem.
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